Tenho aprendido que há certas coisas com as quais, inevitavelmente, temos que nos acostumar. Do contrário não há como viver.
Quero acostumar com o MEDO para que eu possa medir meus passos e evitar erros que possam ser evitados.
Quero acostumar ao corre-corre do dia para aprender a não ser vencida pelo tempo e dele saber tirar todos os proveitos.
Quero acostumar à falta deste mesmo tempo
para que eu me lembre de valorizá-lo quando dele eu não dispor.
Preciso acostumar à ausência dos que me são caros, sem me fazer diminuída, quiçá gratificada pela possibilidade do encontro de outrora.
Quero acostumar a tudo o que me tiver remediado;
a sofrer de quando em vez ou todas às vezes se a vida assim quiser...
Só não acostumarei a me fazer vencida, derrotada, enfraquecida!
Tampouco me direi inativa, mas aprendi que o carpe diem é,
em tantas situações surgidas na vida, o real arrebatamento
já que não se pode prever, apenas ansiar o que se há de chegar.
(Macioni )
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